Fonte: Info
SÃO PAULO - A Microsoft admitiu, em comunicado, que promoveu o banimento em massa de consoles desbloqueados do Xbox de sua rede Xbox Live. A medida afetou gamers no mundo todo, inclusive no Brasil.
Há um ano a companhia alerta que modificar o Xbox e rodar cópias falsas dos games pode levar ao banimentos definitivo da rede que permite aos usuários se conectarem para jogar online uns contra os outros.

Desde o dia 30 de outubro até o momento, contam-se aos milhares o número de usuários que postam queixas em fóruns de gamers dizendo que foram banidos da rede.
Em nota, a companhia a firma que “em linha com seu comprometimento em combater a pirataria e apoiar a segurança da rede onde mais de 20 milhões de usuários jogam, nós suspendemos consoles identificados como desbloqueados”. A Microsoft diz ainda que o número de banidos representa “um pequeno percentual” do total de usuários.
Segundo a empresa, seus consoles são equipados com “tecnologias de DRM (Digital Rights Management)” que permitem identificar quais aparelhos estão rodando jogos não originais. Embora não confirme o número exato de banidos, a estimativa média é que entre 600 mil e 1 milhão de usuários tenham sido chutados para fora da Xbox Live.
O método de identificação de consoles modificados não é revelado. Afinal, a companhia quer evitar que gamers desenvolvam soluções para driblar a vigilância da Microsoft.
Antes desta onda de banimento, usuários só eram expulsos da rede quando identificados como autores de conteúdo inadequado, como postar mensagens racistas, homofóbicas ou de incentivo às drogas e à violência.
O direito de expulsar usuários que modificam o Xbox para jogar games não originais ou que postem mensagens inadequadas está previsto no “termo de uso” apresentado aos usuários que entram na rede.