Opera, Firefox, Chrome, IE e Safari: qual é o melhor deles?
Qual é o melhor navegador web?
Fonte:Fabiano Candido, de INFO Online
Essa é uma das maiores dúvidas da web. Ela é frequente e está no dia a dia de vários internautas, que discutem sobre qual o melhor browser no trabalho, na sala de aula e até na mesa do bar. Decidimos buscar a resposta.
No INFOLAB, colocamos para brigar os cinco navegadores mais baixados da web. São eles Opera 10, Google Chrome 3, Firefox 3.5, Safari 4 e Internet Explorer.
O teste foi grande: avaliamos o desempenho, os recursos e a segurança de cada um deles. Deu, portanto, para descobrir e experimentar os detalhes positivos e negativos, os segredos, as inovações e o potencial dos programas.
No geral, os cinco navegadores se saíram bem e mostraram que estão bem rápidos para abrir as páginas de internet, processar JavaScript e carregar os serviços online. Com qualquer um deles, o internauta estará bem servido para navegar e usar os recursos da web.
Nas próximas páginas, o desempenho dos navegadores do teste. E, claro, a resposta para a pergunta “qual é o melhor navegador?”.
O Firefox 3.5 ganhou a batalha (por pouco, diga-se). Basicamente porque mostrou que no quesito recursos ele continua imbatível. O navegador roda, com maestria e sem problemas, os famosos complementos que lhe dão outras funções.
Além disso, o Firefox tem um mundo de extensões e temas gratuitos disponíveis na web. Mas vale alertar: complementos demais alteram a boa performance do navegador.
Apesar de não ter sido o primeiro na categoria segurança, o navegador não fez feio no tema. Ele ficou na segunda posição no quesito por oferecer um bom gerenciador de senhas e um eficiente sistema para bloquear os chatos pop-ups. Isso sem contar o suporte ao SSL 3.0.
O Firefox só não foi muito bem na parte de desempenho. Ele foi o quarto colocado do teste, à frente apenas do Internet Explorer. A causa? O Firefox 3.5 usou cerca de 290 MB do sistema com 10 abas abertas e foi apenas o quarto no teste de execução de JavaScript.
Além disso, conseguiu apenas 93 pontos, dos 100 possíveis, no Acid3 – um teste que mede a compatibilidade dos navegadores com os padrões da web.
O Opera 10 é a grande surpresa do teste e leva, merecidamente, o segundo lugar. Como o Firefox, o software tem suporte a uma gama de extensões que dão outras funções ao navegador. A loja de add-ons ainda não é tão vasta como a da Mozilla Firefox, mas oferece programas interessantes.
O browser tem dois recursos nativos muito interessantes. O primeiro é o sincronizador de favoritos. Ele coloca as páginas preferidas do usuário na nuvem e permite que eles sejam sincronizados entre o computador do trabalho e o de casa. O segundo, chamado de Opera Turbo, é interessante para quem tem uma conexão web lenta, pois acelera o download das páginas de internet – contudo, reduz a resolução das imagens dos sites.
O navegador tem ainda um cliente de e-mail e um gerenciador de downloads com suporte a BitTorrent. Mas o recurso que mais chama a atenção nesse navegador é o Unite, um pacotão de ferramentas para compartilhar fotos, recados, músicas e transformar o PC numa espécie de servidor web.
Por todos esses detalhes, o Opera merecia o primeiro lugar. O que lhe tirou essa posição foram alguns detalhes: a falta de um recurso de navegação anônima, a incompatibilidade com alguns sites de banco e o desempenho mediano no teste de JavaScript.
O Safari 4 ganhou a terceira posição por conta do visual e desempenho.
O software da Apple foi muito bem em todos os testes que medem a velocidade do carregamento das páginas web convencionais e com JavaScript. Além disso, mostrou 100% de aproveitamento e rapidez no teste do Acid 3.
Dono de uma interface cheia de recursos visuais, o Safari tem comandos intuitivos. É fácil encontrar nele o bacana recurso de buscas no histórico de navegação, que inclui até imagens das páginas visitadas. Quem aprecia o visual dos programas, inclusive, se espantará com o recurso Cover Flow, a la iPhone, dos favoritos.
Mas se capricha muito nesses dois quesitos, o Safari falha numa das coisas mais importantes do mundo dos navegadores: os complementos. O software não permite que o internauta o equipe com programinhas extras, seja para dar novas funções ao navegador ou para melhorar os fracos gerenciador de downloads, leitor de RSS e bloqueador de pop-ups.
O navegador também peca ao permitir apenas o Google e Yahoo! como únicos serviços para o recurso de busca, na barra de controle do programa.
O Internet Explorer 8 teve a mesma pontuação que o Safari 4. Mas fica em quarto lugar por ter um desempenho aquém dos demais.
O software foi o que mais demorou para carregar as páginas web e com scripts. Não parou por aí. Ele conseguiu apenas 20 pontos no teste de compatibilidade do Acid 3. Isso significa que o Internet Explorer pode falhar ao carregar algumas páginas web que usam recursos mais modernos de programação web.
O browser, como o Firefox, aceita a instalação de add-ons. Mas eles são poucos. E os que existem interferem bastante no desempenho do software.
O Internet Explorer, no entanto, é equipado com dois recursos interessantes: um é o WebSlices, que cria feeds com o conteúdo dinâmico de algumas páginas; o outro são os aceleradores, que facilitam o acesso aos serviços da rede social Windows Live.
Outro ponto positivo do programa é a visualização por abas coloridas. Esse recurso é bom para quem abre várias páginas ao mesmo tempo, pois facilita a localização dos sites na interface.
O navegador do Google, o Chrome 3, foi o último colocado nos testes realizados no INFOLAB.
Tem uma razão para o navegador ocupar tal posição. Nessa versão, ele apresenta incompatibilidade com algumas páginas web e não tem uma ferramenta primordial nos navegadores atuais: um leitor de RSS.
Fora isso, o Chrome 3 – que é a atual versão estável do navegador - não tem suporte a nenhum tipo de complemento que lhe dê uma nova função. A única coisa que o internauta consegue instalar no navegador são temas, bem organizados no Google Chrome Theme Gallery.
Se é ruim em recursos, o mesmo não se pode dizer em desempenho. O navegador Google Chrome foi o mais veloz nos testes JavaScript. Ele é bastante ágil para carregar as páginas web e acessar serviços como o Gmail. Além disso, ele passou com folga no teste de compatibilidade do Acid 3.
Mas essa deve ser a última vez que o software figura na última posição em uma briga de navegadores.O Google Chrome 4 Beta , que já está disponível para download, traz todos as ferramentas que faltam para transformar o Google Chrome num sério incômodo para o Firefox.








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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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